Tá chegando a hora!

É nego véi, tá chegando a hora de depositar na urna pra "eles" não depositarem no roskov da  gente...

Desde quando comecei a escrever um blog (e isso faz tanto tempo que o meu primeiro domínio foi .kit.net) eu - em tempo de eleição - conclamo as massas (12, quiça 13 leitores) ao comparecimento maciço e consciente nas urnas. 

Alguns, daqueles que pessoalmente eu intimo a ler estas mal traçadas bostas, me sacaneiam com o discurso básico de que "só tem fidaputa e ladrão" ou "não adianta porque não muda nada" e etcétera.

A estes eu lembro que, de fato, para nós pouca coisa ou quase nada vai mudar. Não estamos fazendo isso para nosso usufruto (infelizmente). Toda essa ladainha serve apenas para mobilizar quem participa deste singelo processo democrático - inexistente até bem pouco tempo (negro tempo, de ditadura e nenhum direito) - à participar de alguma coisa maior, que é a construção de uma consciência cidadã, pela simple prática da tentativa e erro.  E de que este processo de construção é lento, demorado, só tendo efeitos práticos ao cabo de uns 30 ou 40 anos de prática, logo, na maturidade de nossos filhos, no nascimento de nossos netos...

Por consciência cidadã, entendam o reflexo de um povo acostumado, primeiro a votar consciente e depois em entender os efeitos de seu voto no dia-a-dia. Tenho pleno conhecimento de que a própria legislação que rege as relações político-partidárias no país, atrapalha este desenvolvimento; de que a lacuna causada pelos 30 anos de ditadura militar (revolução é o caralho!) abriram um rombo no exercício da cidadania e outras coisas mais... Contudo, existe outra opção? Pelo menos uma que seja válida?

Não valem aqui as reclamações usuais de que o "quarto poder" manipula as pessoas, o dinheiro as compra e a troca de favores as vicia.

Devemos lembrar que, só em conseguir ler e emitir uma opinião consistente e lógica sobre o texto lido, nos transforma em privilegiados e que, justamente por isso, devemos à sociedade uma atuação como multiplicadores desta tal consciência cidadã. 

Isso não precisa e não deve ser feito de forma ideologizada, disseminando pela repetição os dicursos alheios, na tetativa de conquistar mais neurônios automato-votantes. Devemos estimular tão somente a necessidade de se refletir sobre em quem votar, o senso crítico de acompanhar o trabalho dos eleitos e a auto-crítica que nos permita identificar o erro para não repeti-lo.

Assim, cumpre informar que, voto nulo de cú é rola!

E tenho dito! 

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