Advertência: Filhos Fazem Mal à Saúde!

Calma, antes de me bater por conta do título, calma... nada se compara, em termos de realização, com um filho.

Mas é verdade: filho não é para coisa pra fracos, principalmente - e eu estou falando do ponto de vista de um pai que assim se julga - para quem realmente se envolve com eles, para além de chegar em casa e botar na caminha, com todo o resto sendo dever, obrigação e atribuição de mãe.

Basta uma cólica, uma febre, uma tossezinha mais forte e pumba, lá se vão todos os anos de experiência de vida acumulada, que conferiram ao pai boboca a segurança de quem sabe o que e quando fazer. Se vomitar então, ou acusar dor, aí é lona: knock-out, sem precisar abrir contagem. É uma montanha russa de fazer enjoar o estômago mais forte!

Este post, por exemplo, é fruto de uma série de pequenas cólicas seguida de vômitos e muito choro, em que, com cara de cachorro que caiu do caminhão de mudança, o pai (eu) e a mãe se olham refazendo - passo a passo - os últimos 3 dias do infante tentando "entender" de onde vinham os sintomas. Porra, mesmo depois deste exercício de maluco, chegamos a conclusão de que não teve nem extravagância, nem ineditismo nos feitos (e em termos de comida, o Anão aqui de casa tem feitos realmente) do rebento.

Ligamos pro veter,.. digo... pediatra do pequeno mala e ele nos diz par ter CALMA!!!! Não deve ser nada de mais, no máximo um virose, prescreve uns três remédios no esquema farmácia-padrão e vamoquevamo!

Agora, passado o susto, o moleque já está melhor, rindo e vendo cocoricó, parece que se recupera como se nada houvesse. Os carrinhos da montanha russa chegam à parada e tá na hora de (nessa viagem apenas) saltar.

Saldo: pai borrado e vomitado, mas feliz. Por essas e outras que parei de escrever e até reduzi drásticamente (praticamente a zero) a vida social, mas valeu!

De novo, não é para fracos, mas pouca coisa dá mais sentido a uma vida que outra vida, principalmente a de um filho.

P.S.: Pode parecer um pouco exagerado, mas ele sintetiza um pouco do que passei nessa nova função, nos últimos 18 meses e, podem crer, o borrado no penúltimo parágrafo não é, necessariamente, figura de linguagem...

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